segunda-feira, 8 de dezembro de 2014



Nosso intuito, com a oficina, era de certa forma aproximar a Arquivologia das pessoas, desta forma  mostrar que essa disciplina,  ao contrário do que muitos pensam, não  cuida apenas da organização de  papéis e documentos velhos e acumulados em caixas  sem nenhuma organização.
Assim, nos propomos a demonstrar que para fazer a tão falada renovação política se faz necessário a preparação de  novos candidatos. Aproveitamos a  atualidade do tema para apresentar quais documentos são necessários para que  um cidadão venha a se tornar um candidato.  Documentos que  estão nas carteiras, nas bolsas e em pastas em casa e também são objetos de estudo da arquivologia e de suas disciplinas.

Vale ressaltar que além do que apresentamos, a  arquivologia tem papel fundamental na execução das atividades dentro das organizações, principalmente no tocante aos processos administrativos, mas também tem papel fundamental na vida das pessoas.  Nesse sentido a oficina buscou elucidar, do ponto de vista arquivístico, as relações orgânicas estabelecidas pelos documentos, no nosso caso,  dentro do processo eleitoral. Outros grupos mostraram os documentos necessários para um acadêmico da UnB se formar,  outro  grupo mostrou documentos forjados para a venda de terras públicas (grilagem de terras), vale a pena visitar o link dos BLOGS AMIGOS para conhecer as demais oficinas apresentadas.

Em nossa oficina, aproveitamos, entre outras coisas,  para informar que muitos dos documentos apresentados no "caminho a ser percorrido pelo eleitor até a candidatura" passam por uma etapa arquivística chamada Tramitação.  Segundo o dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística significa o curso do documento desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua função administrativa. Também  chamado movimentação ou trâmite.

Assim, apresentamos aos interessados esse caminho  com requisitos a serem provados com a posse de alguns documentos para que um eleitor venha a se tornar um candidato.  Utilizando o “percurso” aproveitamos para apresentar alguns outros conceitos trabalhados na disciplina, entre eles, documento e sua principal característica que é a capacidade de comprovar  algo.
                        De acordo com o Arquivo Nacional (1995), documento “é toda informação registrada em um suporte material, suscetível de ser utilizada  para consulta, estudo, prova e pesquisa, pois comprovam fatos, fenômenos, formas de vida e pensamentos do homem numa determinada época ou lugar”.

Conforme foi dito, muitas pessoas andam com documentos eleitorais e não sabiam que esses documentos e suas características extrínsecas e intrínsecas são objeto de estudo da arquivologia que segundo o  Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, "a arquivologia é a disciplina que estuda as funções do arquivo e os princípios e técnicas a serem observados na produção, organização, guarda, preservação e utilização dos arquivos".  A arquivologia trabalha com o documento que, na descrição da terminologia arquivística é, de forma genérica,  a informação registrada, independente do suporte que a contém.   Dentro da Arquivologia as características dos documentos são estudadas sobretudo pela Diplomática e pela Tipologia em suas análises.
Na medida em que  apresentávamos a lista de documentos  utilizados para registrar uma candidatura,  relacionávamos cada um deles com o requisito a ser cumprido e uma situação a ser comprovada como, por exemplo,  o título de eleitor que comprova o  alistamento junto a justiça eleitoral; os comprovantes de votação que provam o cumprimento da obrigação de votar, para aqueles que pela idade tiveram a oportunidade de votar em apenas uma eleição, ou ainda o Nada Consta ou a Certidão Negativa da Justiça Eleitoral que comprova não haver débito do eleitor com a Justiça.  
Como  atividade interativa  convidávamos os participantes a ingressarem em nosso partido e expedíamos na hora o Certificado de Filiação Partidária para que o ouvinte pudesse continuar  percorrendo o caminho para se tornar um candidato.
Por fim comentávamos  algumas particularidades relacionando-as com conceitos da Disciplina, como o caso do candidato Tiririca que teve o seu registro de candidatura questionado pela justiça eleitoral por supor que o documento de comprovava a sua alfabetização não seria autêntico, teria sido escrito por outra pessoa, o que foi  resolvido após o candidato escrever um trecho ditado pelo juiz e também ler um trecho de um jornal. Temos o link da notícia: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/11/tiririca-faz-teste-para-provar-que-nao-e-analfabeto.html
"Enquanto a autenticidade está voltada para o processo de criação do documento, a veracidade está ligada diretamente a qualidade das informações que compões este certificado" (LOPEZ, 1999).

Segue outro link de notícia exibida  sobre o caso:
Segundo o Instituto de Criminalística, a carta que teria sido escrita por Tiririca apresenta "artificialismo gráfico". A letra "S", por exemplo, teria sido desenhada de três maneiras diferentes pelo autor da carta.
- Alguém piorou a própria grafia para se fazer passar por ele - diz o promotor Maurício Antonio Ribeiro.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Tiririca tem 10 dias para apresentar sua defesa.
Em sua sentença, o juiz considerou que "a prova técnica produzida pelo Instituto de Criminalística (IC) aponta para uma discrepância de grafias" o que, segundo o juiz, leva a uma razoável dúvida sobre uma das "condições de elegibilidade inseridas em declaração firmada pelo acusado, no momento do pedido de registro de candidatura a deputado federal, por meio da qual afirma que sabe ler e escrever".
e acordo com a Justiça, a denúncia foi recebida como complementação a uma outra, recebida em 22 de setembro, por omissão na declaração de bens no pedido de registro da candidatura, também oferecida pelo Ministério Público Eleitoral. Pelo Código Eleitoral, a omissão de bens prevê pena de até cinco anos de reclusão e pagamento de 5 a 15 dias-multa por declaração em documento público falsa ou diversa da que deveria ser escrita para fins eleitorais.

Segue abaixo fotografia realizada  durante a oficina (fotografia feita em  local público  com  a anuência da participante  para que fosse publicada no blog, Diplomática Documental,  na matéria sobre a  oficina).





REFERÊNCIAS
ARQUIVO NACIONAL. Gestão de Documentos: conceitos e procedimentos básicos. Rio de Janeiro, 1995.
LOPEZ, André Porto Ancona.Tipologia documental de partidos e associações políticas brasileiras. São Paulo: História Social USP/ Loyola, 1999. Teses.

Postado por: maiquelcesar@gmail.com

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Mapa Mental

Conforme solicitado pelo professor, elaboramos um mapa mental contendo alguns conceitos estudados durante o semestre.



OFICINA



A arquivologia tem papel fundamental na execução das atividades dentro das organizações, principalmente no tocante aos processos administrativos . Nesse sentido a oficina elucidou, do ponto de vista arquivístico, as relações orgânicas estabelecidas pelos documentos dentro do processo eleitoral.

Devemos entender que os documentos apresentados no "caminho a ser percorrido pelo eleitor até a candidatura" passa por uma etapa arquivística chamada Tramitação. Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística a tramitação é o "Curso do documento desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua função administrativa. Também chamado movimentação ou trâmite."

Os documentos apresentados devem ter relações orgânicas, ou seja, relação natural entre os documentos de arquivo em decorrência das atividades da entidade produtora.

Em nossa oficina, nosso grupo apresentou aos interessados um caminho a ser percorrido para que um eleitor venha a se tornar um candidato.  Utilizando o “caminho” aproveitamos para apresentar alguns conceitos trabalhados na disciplina, entre eles, documento e sua principal característica que é a capacidade de comprovar  algo.
De acordo com o Arquivo Nacional (1995), documento “é toda informação registrada em um suporte material, suscetível de ser utilizada  para consulta, estudo, prova e pesquisa, pois comprovam fatos, fenômenos, formas de vida e pensamentos do homem numa determinada época ou lugar”


Neste sentido apresentamos, uma lista de documentos  utilizados para registrar uma candidatura,  relacionado cada um deles com o requisito a ser cumprido e situação a ser comprovada como o título de eleitor que comprova o  alistamento junto a justiça eleitoral; os comprovantes de votação que provam o cumprimento da obrigação de votar, para aqueles que pela idade tiveram a oportunidade de votar em apenas uma eleição, ou ainda o Nada Consta ou a Certidão Negativa da Justiça Eleitoral que comprova não haver débito do eleitor com a Justiça.  

Como  atividade interativa  convidávamos os participantes a ingressarem em nosso partido e expedíamos na hora o Certificado de Filiação Partidária para que o ouvinte pudesse continuar  percorrendo o caminho para se tornar um candidato.

Por fim comentávamos  algumas particularidades relacionando-as com conceitos da Disciplina, como o caso do candidato Tiririca que teve o seu registro de candidatura questionado pela justiça eleitoral por supor que o documento de comprovava a sua alfabetização não seria autêntico, teria sido escrito por outra pessoa, o que foi  resolvido após o candidato escrever um trecho ditado pelo juiz e também ler um trecho de um jornal. Temos o link da notícia: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/11/tiririca-faz-teste-para-provar-que-nao-e-analfabeto.html


"Enquanto a autenticidade está voltada para o processo de criação do documento, a veracidade está ligada diretamente a qualidade das informações que compões este certificado" (LOPEZ, 1999).


Segue outro link de notícia exibida  sobre o caso:

Segundo o Instituto de Criminalística, a carta que teria sido escrita por Tiririca apresenta "artificialismo gráfico". A letra "S", por exemplo, teria sido desenhada de três maneiras diferentes pelo autor da carta.
- Alguém piorou a própria grafia para se fazer passar por ele - diz o promotor Maurício Antonio Ribeiro.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Tiririca tem 10 dias para apresentar sua defesa.
Em sua sentença, o juiz considerou que "a prova técnica produzida pelo Instituto de Criminalística (IC) aponta para uma discrepância de grafias" o que, segundo o juiz, leva a uma razoável dúvida sobre uma das "condições de elegibilidade inseridas em declaração firmada pelo acusado, no momento do pedido de registro de candidatura a deputado federal, por meio da qual afirma que sabe ler e escrever".
e acordo com a Justiça, a denúncia foi recebida como complementação a uma outra, recebida em 22 de setembro, por omissão na declaração de bens no pedido de registro da candidatura, também oferecida pelo Ministério Público Eleitoral. Pelo Código Eleitoral, a omissão de bens prevê pena de até cinco anos de reclusão e pagamento de 5 a 15 dias-multa por declaração em documento público falsa ou diversa da que deveria ser escrita para fins eleitorais.
Fonte: http://oglobo.globo.com/brasil/eleicoes-2010/justica-eleitoral-de-sp-aceita-denuncia-contra-tiririca-por-suspeita-de-analfabetismo-2943961


REFERÊNCIAS

ARQUIVO NACIONAL. Gestão de Documentos: conceitos e procedimentos básicos. Rio de Janeiro, 1995.


LOPEZ, André Porto Ancona.Tipologia documental de partidos e associações políticas brasileiras. São Paulo: História Social USP/ Loyola, 1999. Teses.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Na última sexta-feira, dia 07 de novembro, participamos das Oficinas da disciplina de Diplomática e Tipologia Documental.
Nosso grupo propôs aos participantes que nos assistiram se tornarem candidatos. Assim, nosso grupo apresentou dois "banners" um convidando o participante a ser nosso candidato e outro mostrando o caminho a ser percorrido pelo eleitor para que ele se torne um candidato.
 Aproveitamos o percurso do "banner" para  comentar os requisitos em cada passo e os documentos que comprovam o cumprimento do requisito. Para ajudar os participantes a cumprirem todo o percurso, nosso partido "fictício" filiava os eleitores inclusive com a entrega de um certificado.
Durante as explicações comentamos casos curiosos como o do candidato Tiririca que comprovou ser alfabetizado com documento de próprio punho, documento que teve sua autenticidade questionada pelo Ministério Público Eleitoral, caso que foi resolvido com o candidato redigindo novo documento perante testemunhas oficiais. 



terça-feira, 4 de novembro de 2014

Estaremos na próxima sexta-feira, dia 7 de novembro,   desenvolvendo  uma atividade acadêmica da disciplina de Diplomática e Tipologia Documental na entrada do ICC - norte.  Lá nosso "Partido Político"  estará  filiando eleitores para que você, quem sabe, seja nosso "candidato" nas próximas eleições. Você receberá gratuitamente um certificado de filiação.  Fiquem atentos à nossa ATA de escolha do candidato!!! O horário? Das 19 às 22 horas.


 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Parabéns Arquivista!!

"Guardar é um hábito,arquivar é uma ciência" 
(Andressa de Moraes e Barros)



sexta-feira, 17 de outubro de 2014